terça-feira, 6 de novembro de 2012

A guerra e o cinema – As Guerras Mundiais

 A guerra e o cinema – As Guerras Mundiais

Antes e durante o período da Segunda Guerra Mundial, o cinema foi utilizado para fomentar a propaganda da política nazista e norte-americana. Depois da  Segunda Guerra,  o tema continuou pertinente em Hollywood, mas durante o período do conflito ficaram os registros mais analisados por historiadores e críticos de cinema.
Na década de 30, a superioridade ariana começou a ser exaltada através do trabalho da cineasta Leni Riefenstal, em filmes como “Triunfo da Vontade” e “Olympia”, que mostravam uma Alemanha forte e próspera antes da guerra.
Leni Riefenstal não era partidária do nazismo, sonhava em ser atriz de Hollywood, não conseguindo tornou-se cineasta do regime de Hitler. Leni assinou filmes antisemitas como “Judeu Suss”.
Antes da guerra, Hollywood realizava filmes anti-nazista. O estúdio de cinema que mais se engajou foi a Warner Bros. Dentre todos os estúdios hollywoodianos , a Warner já possuía uma experiência em filmes de gângster e sociais. Além da Warner, a United Artists também alertava sobre o perigo iminente que o nazismo poderia causar ao mundo.
Havia no ar uma previsão de perdas de mercado de cinema na Europa, caso a Warner lançasse seus filmes de guerra anti-nazistas no velho continente. Os irmãos Warner insistiram e lançaram o “Sargento York”, em 1939. O Filme era protagonizado pelo ator Garry Cooper, um pacifista que abria mão do pacifismo para matar e salvar outras vidas.
Nessa época, os filmes de guerra dos EUA contaram com a colaboração de refugiados do regime nazista, como Fritz Lang, Otto Preminger, Robert Siodmark, Douglas Sirk, Michael Curtiz, Fred Zinneman e Billy Wilder, todos alemães e austríacos. Os refugiados em Hollywood iniciaram um trabalho de conscientização sobre a horrível guerra que iniciara na Europa.
Em 1938 ocorreu uma série de ataques por parte dos nazistas sobre sinagogas e lojas de judeus situadas na Alemanha, fato que ficou conhecido como a “Noite dos Cristais”; perante essa notícia, Charles Chaplin ridicularizou Hitler através do filme “O Grande Ditador” de 1940.
O filme “O Grande Ditador” foi censurado em vários países, inclusive nas telas do Brasil. O filme deixou Hitler furioso, numa fase em que EUA e Alemanha ainda mantinham relações diplomáticas.
No período da Segunda Guerra, o filme que se tornou a marca maior daquela época foi “Casablanca”. O filme foi protagonizado por Ingrid Bergman e Humphrey Bogart. O roteiro do filme era escrito um dia antes das gravações e aprovado na noite anterior; O diretor Michael Curtiz decidiu o final durante as filmagens da última cena, na qual decidiu que o casal não terminaria juntos, pela a guerra ser uma acontecimento separador de vidas.

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